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sexta-feira, 24 de setembro de 2010

Olimpíada de Língua Portuguesa - Escrevendo o Futuro


Alunos vencedores e Professores de Língua Portuguesa

Essa Olimpíada tem como objetivo contribuir para a melhoria da qualidade de ensino e para o aperfeiçoamento da escrita dos alunos das 4ª e 5ª séries do Ensino Fundamental (5º e 6º anos do Ensino Básico de 9 anos), das 7ª e 8ª séries do Ensino Fundamental (8º e 9º anos do Ensino Básico de 9 anos) e 2º e 3º anos do Ensino Médio.
A escola parabeniza aos alunos vencedores dessa Olimpíada de Língua Portuguesa.

Categoria 1: Poema
Aluno: Nicolas Santos Nunes
Professora: Simone Julia Garcia da Silva
Ano escolar: 5ª série/ 6º ano do Ensino Fundamental


Natureza

O lugar onde vivo
Tem muita cor e beleza,
Diria até que é
Paisagem da realeza!

Das praias nem vou falar,
São lindas de invejar!
As montanhas parecem
Desenhadas à mão,
Sentimentos que tocam o coração!

Cheia de toques da natureza,
Cada árvore tem seu lugar,
Cada rio desembocando
Ao encontro do mar!

Mas o homem vem destruindo
Toda essa beleza,
Só por causa do dinheiro,
Do luxo e da riqueza!

Espero que um dia
Isso lhes toque o coração
Espero que seja cedo
Pra acabarmos com a destruição!

Categoria 2: Memórias literárias
Aluno: Josué Fernandes
Professora: Joice Porto
Ano escolar: 7ª série/ 8º ano do Ensino Fundamental

O sítio . . . a natureza preciosa!

Quando eu era mais pequeno, tudo era legal. Hoje eu fico pensando ... bons tempos aqueles!
Lá onde eu morava, em Fraiburgo, uma cidadezinha pacata perto de Videira, conhecida como Terra da maça, pois como o nome diz, lá eles produziam muita maça, tinha um ar puro, tudo era paz e tranquilidade.
Minha casa era pequena, tinha um porão, onde meu pai trabalhava como marceneiro.
A casa de minha avó, já era maior e ficava a uma quadra da minha. Lembro-me tão bem de cada detalhe ...
Naquele tempo, eu acordava cedo, e muitas vezes minha mãe ainda estava dormindo, quando eu chegava no seu quarto pedindo-lhe para ir para casa de minha avó. Lá tinha um mercado que tinha de tudo: salgadinho, doces, balas e até bolos que minha mãe mesmo fazia.
Mas o que tenho saudades, é de ir no sítio de meu bisavô, que ficava a 40 Km de Fraiburgo.
O sítio era minha maior diversão. Eu me lembro do dia em que meu avô convidou eu e os meus primos para darmos uma volta e conhecer o sítio.
Começamos pela igrejinha que lá tem, atrás ficava o cemitério onde conheci alguns antepassados do meu avô. Depois fomos para a estrada de barro, que passava bem no meio do sítio.
Lá meu avô nos mostrou umas pedrinhas, tipo diamantes tão lindas que dava pra fazer um colar. Tinha pedrinhas roxas, brancas e amarelas.
Continuando o passeio, meu avô nos levou até um morro. Quando olhamos para baixo . . . era um paraíso! Tinha um riachinho de águas cristalinas onde meu avô falou que, antigamente, podia-se beber da sua água.
Descemos, e seguimos o curso do riacho até chegar atrás da casa do bisa.
Lá meu bisa mostrou o "monjolo" que ele mesmo fez. O monjolo moía o milho. Ele funcionava com a água que vinha da nascente do riacho, que era despejada em um cano de bambu e depois caía em uma colher gigante de madeira, moendo o milho.
Naquele dia pude perceber o quanto aquele lugar era importante para meu avô e o quanto ele se tornava precioso para mim. Hoje esta tudo diferente, o monjolo está destruído, mas as lembranças do sítio não. Elas estão em mim.
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